Por Célio Barcellos
Gn41 #rpsp
No contexto administrativo da Igreja Adventista do Sétimo Dia na atualidade, certamente, José desempenharia a função de presidente de algum Campo.
Em função da sua performance administrativa no Egito, ele estaria à frente de alguma Divisão no mundo ou à frente da Conferência Geral.
Da mesma maneira que José foi usado por Deus para utilizar as melhores técnicas da época para planejamento de longo prazo, ele também faria na administração da igreja (Gênesis 41:33-36).
Ou seja: José do Egito aplicaria os planos para a igreja pensando em quinquênios e em decênios. Ele pensaria a longo prazo e não em resultados imediatos. Ele não seria egoísta, mas deixaria o caminho pavimentado para os seus sucessores.
Os críticos de José o chamariam de técnico demais e um líder sem a presença do Espírito. Especialmente por ele utilizar as melhores ferramentas da atualidade para gestão e planejamento.
Além do mais, José seria um homem de oração, exímio leitor da Bíblia e também da ótima literatura. Disso, ele jamais abriria mão.
De forma semelhante, José se especializaria nas melhores graduações, nos melhores mestrados e nos excelentes doutorados; além de estar antenado com as últimas novidades tecnológicas para uso na missão.
Nessa mesma lógica, ele utilizaria Numbers, Teams, Power Bi e tantas outras ferramentas capazes de auxiliar o desenvolvimento da igreja.
Em resumo, José seria um homem cheio do poder do Espírito sem abrir mão de utilizar o melhor do conhecimento para o Reino de Deus.
Assim sendo, o que a história de José mostra é que tanto administradores quanto pastores e membros da igreja devem primeiro buscar o batismo diário do Espírito, serem pautados pela Palavra, crer nos profetas, mas jamais deixarem o conhecimento humano de lado.
É preciso buscar os melhores conhecimentos existentes e dentro da ética do evangelho, utilizá-los para o avanço do Reino.
Portanto, no mundo da singularidade em que a igreja vai cada vez mais ser inserida, os líderes precisam ser homens usados pelo Céu, humildes e antenados com as últimas novidades, pois muitas crises surgirão e saber se antecipar a elas é a atitude do sábio.
Diante do exposto, talvez o grande papel social da igreja para os anos que se seguem, não será apenas distribuir donativos, mas convencer os membros a se preparem tanto no aspecto espiritual bem como para o conhecimento existente a fim de melhor enfrentar as crises que virão.
Até porque, no que se refere a realidade da pregação, em alguns lugares, os métodos que tiveram êxito no passado, atualmente, já têm dificuldades de se manterem de pé sem o quesito inovação.
Paremos de olhar as melhores ferramentas para auxílio para a missão como algo negativo! Mais do que nunca a igreja precisa do Espírito Santo para usar pessoas que defendam a unidade da fé; que defendam a unidade teológica; que defendam a unidade doutrinária e que defendam a unidade administrativa para melhor avançar com a mensagem da pregação.